O resgate II

Amanheceu em Valkária, e enquanto o sol chegava os três bravos guerreiros se aprontavam para sair, Binlamano e Fenol logo perguntaram para Helsing qual era a missão. Ele respondeu:

_ A princesa Kamira foi raptada por Askar e seus homens, se é que podemos chamá-los de homens. Eles provavelmente estão na ilha amaldiçoada, porém o caminho até lá é longo e nós temos que nos apressar, para evitarmos que aconteça o pior com a princesa, a conseqüência de um trabalho mal feito por nós será a morte da princesa e de todos os habitantes de Valkária, pois o sacrifício da princesa, feito do jeito correto, dará a Askar cerca de três milhões de Orcs, como esta maldição demora um tempo para ser feita nós temos que correr e ser discretos, por isso o baixo número de homens. Mais alguma pergunta?

Nenhum dos dois se manifestou, então Helsing começou a galopar para o sudoeste, na esperança de estar seguindo em uma viajem com volta, de ter levado os homens certos para o lugar certo, de ter conseguido encontrar o que precisava.

Os três já cavalgavam a três dias, acampando todas as noites e voltando a galopar logo de manhã, já podiam sentir que estavam sem volta, não tinham como desistir, nem para onde fugir ou o que fazer, estavam em um “mato sem cachorro”.

Cavalgavam copiosamente, até que Helsing parou o seu cavalo durante a tarde, de repente, Binlamano e Fenol também pararam, e antes que eles pudessem perguntar qualquer coisa a Helsing, ele falou:

_ Não estamos sozinhos, o desafio começa aqui. Estejam preparados.

Como estavam no centro de uma clareira na floresta, um ficou grudado nas costas do outro, para terem uma certa vantagem sobre os prováveis inimigos.

O mato ao redor deles começa a se mexer, e, de lá, saem dois orcs e dois gobblins, ambos armados e dispostos a matar os três guerreiros. Começaria ali a primeira batalha entre nossos valentes heróis e as forças de Askar.